A distorção do Natal
Ao longo dos anos o Natal tem sido desfigurado com
algumas inovações estranhas às Escrituras.
Vejamos:
Primeiro, o Papai-Noel. O bojudo velhinho Papai-Noel, garoto propaganda do comércio guloso, tem sido o grande personagem do Natal secularizado, trazendo a ideia de que Natal é comércio e consumismo.
Natal, porém, não é presente do homem para o homem,
é presente de Deus para o homem.
Natal não é a festa do consumismo; é a festa da graça.
Natal não é festa terrena; é festa celestial.
Natal é a festa da salvação. Segundo, os símbolos do Natal secularizado.
Há muitos símbolos que foram sendo agregados ao Natal, que nada têm a ver com ele, como
o presépio, a árvore natalina, as luzes, os trenós, a troca de presentes.
Essa embalagem, embora, tão atraente, esconde em vez de revelar o verdadeiro Natal. Encantar-se
com a embalagem e dispensar o conteúdo que ela pretende apresentar é um lamentável equívoco.
Terceiro, os banquetes gastronômicos e a troca de presentes não expressam o sentido do Natal.
Embora, nada haja de errado celebrarmos com a família e amigos, degustando as iguarias deliciosas provindas do próprio Deus e manifestarmos alegria e expressarmos amor na doação ou mesmo troca de presentes, esse não é o cerne do Natal.
Longe de lançar luz sobre o seu sentido, cobre-o com um véu.
A proibição do Natal
Tão grave quanto a distorção do Natal é a proibição da celebração do Natal.
Na igreja primitiva a festa do ágape, realizada como prelúdio da santa ceia foi distorcida.
A igreja não deixou de celebrar a ceia por causa dessa distorção. Ao contrário, aboliu a distorção e continuou com a ceia.
Não podemos jogar a criança fora com a água da bacia. Não podemos considerar o Natal, o nascimento do Salvador, celebrado com entusiasmo tanto pelos anjos como pelos homens, uma festa pagã.
Pagão são os acréscimos feitos pelos homens, não o Natal de Jesus. Não
celebramos os acréscimos, celebramos Jesus!
Não celebramos o Papai-Noel, celebramos o Filho de Deus.
Não celebramos a árvore enfeitada, celebramos o Verbo que se fez carne. Não celebramos os banquetes gastronômicos, celebramos o banquete da graça. Não celebramos a
troca de presentes, celebramos Jesus, a dádiva suprema de Deus.
A celebração do natal
O Natal de Jesus Cristo foi celebrado com grande entusiasmo em Belém. O anjo de Deus apareceu aos pastores e disse-lhes: “Não temais, eis que vos trago boa nova de grande alegria, que será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.11). Natal é a boa nova do nascimento de Jesus. É o cumprimento de um plano traçado na eternidade. É a consumação da mensagem dos profetas.
É a realização da expectativa do povo de Deus. Natal é a encarnação do Verbo de Deus. É Deus vestindo pele humana. Natal é Deus se fazendo homem e o eterno entrando no tempo. Natal é Jesus sendo apresentado como o Salvador do mundo, o Messias prometido, o Senhor soberano do universo. Quando essa mensagem foi proclamada, os céus se cobriram de anjos, que cantaram:
“Glórias a Deus nas maiores alturas e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem”
(Lc 2.14).
O verdadeiro Natal traz glória a Deus no céu e paz na terra entre os homens. Natal é boa nova de grande alegria para todo o povo. O verdadeiro Natal foi celebrado com efusiva alegria no céu e na terra. Portanto, prossigamos em celebrar o nascimento do nosso glorioso Salvador!
Pr.hernandes dias Lopes